Benchmark: o que é e qual sua função nos investimentos?
Benchmark é um termo comum no marketing, mas você sabia que este conceito é fundamental nos investimentos e está presente em 100% das decisões que o investidor toma para fazer um bom negócio na sua carteira de investimentos?
Um investidor, com sucesso em suas aplicações, precisa saber o significado de benchmark. Por isso, vamos começar pensando agora em um benchmark importante do mercado financeiro? Não sabe nenhum?
Até o fim desse artigo, você vai conhecer os mais importantes benchmark do mercado financeiro e como eles vão te ajudar ao longo dos anos em seus investimentos. Tudo pronto? Se sim, continue a leitura.
O que é Benchmark?
O Benchmark é um padrão de referência do mercado utilizado para avaliar o desempenho de uma estratégia nos negócios, seja no marketing ou até mesmo nos investimentos. Sem a existência de um benchmark não é possível fazer uma avaliação justa de como está o desempenho da sua estratégia.
Da mesma forma, não é possível entender se uma aplicação vale a pena, pois ela não oferece informações baseadas no mercado. Mas vamos entender um pouco melhor o que é benchmark a partir das suas funções.
Qual a função do Benchmark?
A função do benchmark é servir como referência para avaliar um desempenho. Uma empresa, por exemplo, pode estar indo muito bem nos negócios, fazendo milhares de vendas todos os meses e conseguindo ter um bom lucro, mas com base em quê?
Nesse caso, o benchmark serve como padrão de referência para que a empresa entenda se ela está conseguindo acompanhar o mercado e até mesmo se destacar com resultados melhores dos que o da referência, traçando metas e ajustando as práticas.
Como funciona o Benchmark?
P benchmark é o ideal para compreender como seu negócio ou investimentos está posicionando em frete à concorrência, pois ele vai funcionar como referência do que deve ser atingido para que não haja danos e prejuízos, seja no curto, médio ou longo prazo.
Por isso, a criação de um benchmark deve levar em consideração as boas práticas e bons resultados do mercado. Sabe aquela boa empresa que oferece bons serviços ao seu cliente, bons resultados de lucro e ainda é o sonho de emprego de muitos profissionais?
Pois bem, este deve ser o benchmark das outras empresas, pois ele eleva o padrão de qualidade do mercado e todo mundo sai ganhando. Mas aí entram dois termos muito parecidos, que é benchmark e benchmarking. Você sabe a diferença entre eles?
Benchmark ou Benchmarking: qual a diferença?
A diferença entre estes termos de terminologias distintas está na aplicação do conceito.
O benchmark diz respeito aos pontos de referência a serem analisados, por exemplo, os concorrentes que vão compor o material.
Já o benchmarking se define melhor como a identificação das boas práticas utilizadas nos negócios a fim de desenvolver ações para acompanhar esse padrão ideal.
A partir daí, existem diferentes tipos de benchmarking que na verdade mudam por conta do ponto de referência (o benchmark).
Tipos de benchmarking
- Competitivo: quando o benchmark são os concorrentes e referenciados por meio de suas práticas e resultados que são disponibilizadas ao público.
- Funcional: quando o benchmark são boas práticas do mercado em uma perspectiva mais ampla, independente do setor.
- Cooperação: quando uma empresa serve de benchmark para outra e há troca de experiências e informações que resulta na evolução do mercado.
- Interno: quando o benchmark está nas práticas desenvolvidas dentro da própria empresa, mas que não estão sendo aplicadas em todos os setores.
O que é Benchmark em Investimentos?
Quando partimos para o setor de investimentos, a função do benchmark é mais específica e direta, se tratando de índices atrelados ao mercado financeiro que são capazes de oferecer um padrão para avaliar se um investimento vale a pena. Para entender melhor o que é benchmark em investimentos, devemos analisar suas funções básicas neste setor. Todas têm o objetivo de ser referência, mas são diferentes em outro aspecto.
A primeira função é realmente avaliar se uma aplicação ou estratégia escolhida está realmente valendo a pena de acordo com o padrão de comparação a ser escolhido. Portanto, ao analisar a sua carteira no mercado de ações, por exemplo, o investidor deve utilizar algum indicador característico desses investimentos (como o Ibovespa) para saber se a sua estratégia de diversificação está valendo a pena.
Em um segundo momento, o benchmark pode ser utilizado para mostrar ao investidor o quanto sua aplicação pode render, nos casos investimentos em renda fixa, por exemplo. Portanto, quando o investidor vai escolher sua aplicação, pode encontrar um Certificado de Depósito Bancário (CDB) oferecendo retornos de 120% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), sendo o CDI o benchmark, ou até mesmo alguma porcentagem X + Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) sendo a inflação o benchmark.
Na renda variável, o benchmark pode servir como uma régua para fundos de investimentos de gestão ativa. Geralmente o gestor até mesmo recebe bonificações quando a sua performance vai além do benchmark utilizado. Essas informações são descritas nos detalhes dos investimentos para que o investidor também saiba os custos de se investir em um fundo.
Tipos de Benchmark financeiro
Índices de Inflação (IPCA, IGP-M e IMAB)
Os índices de inflação medem a alta ou baixa dos preços do produto. Assim, caracteriza-se como uma correção. Pois a inflação é a alta do preço, enquanto a deflação é a baixa do preço. Enquanto o IPCA é o índice mais comum para medir a movimentação dos preços dos produtos.
Nos anos anteriores, uma nota de R$ 100, por exemplo, comprava muito mais produtos do que atualmente, o que significa uma diminuição do seu poder de compra. Então se uma aplicação não rende pelo menos mais do que a inflação, o investidor está perdendo dinheiro. Segue, um exemplo de benchmark na prática:
Taxa CDI e Selic:
A taxa CDI e a taxa Selic andam juntas. Enquanto o CDI é a taxa média de juros de empréstimo entre instituições financeiras, a taxa Selic é a taxa básica de juros de empréstimos entre as instituições financeiras e o governo, por meio dos títulos públicos.
Ibovespa e índices da bolsa:
O Ibovespa é o índice que escolhe ações na bolsa de valores, com base em critérios pré-estabelecidos, no intuito de medir a performance das aplicações nesse mercado. Ao longo do tempo, outros índices foram criados para medir especificamente alguns mercados dentro da bolsa.
Como, por exemplo, o IFIX que mede a performance dos fundos imobiliários ou o SMLL que mede a performance das empresas com grande potencial de crescimento dentro da bolsa brasileira, conhecidas por Small Caps.
PTAX:
O PTAX é o índice cambial da variação do dólar frente ao real. Mas qualquer índice serve para qualquer tipo de investimento?
É claro que não! Isso seria o mesmo que comparar um ônibus com um carro esportivo, simplesmente não faria sentido. Mas não se preocupe! Confira agora como identificar o benchmark certo para cada aplicação.
Quais benchmarks são utilizados para Renda Fixa e Renda Variável?
Os índices são baseados em investimentos que possuem as mesmas características. Não adianta você querer comparar o seu rendimento em um CDB de baixo risco com o índice Ibovespa, por exemplo. Seria frustrante, não é mesmo?
Por isso, cada índice é feito com base nos riscos de cada aplicação e seu retorno de rendimentos. Seria injusto que um índice de ações, com alto risco e alto rendimento fosse utilizado para determinar o sucesso de uma aplicação conservadora.
Da mesma forma, comparar o seu rendimento no mercado de ações com um índice como o CDI seria uma forma de se enganar achando que o desempenho está alto, quando na verdade deveria ser muito maior, já que o risco é maior. Veja alguns dos indicadores utilizados em cada situação:
- Renda fixa: IPCA, SELIC e CDI
- Renda variável: Ibovespa, IFIX, IBrX50, IBr100, PTAX e outros.
Como fazer o Benchmarking?
Para fazer um benchmarking financeiro é preciso ter conhecimento sobre o assunto. Por isso, é importante ter o auxílio de uma corretora, que traz análises do mercado financeiro, análises de aplicações e todas as informações necessárias para que o investidor possa tomaras melhores decisões.
Então, para fazer um benchmarking da maneira correta não tem segredo:
- Escolha uma boa corretora;
- Analise as aplicações com base nos seus benchmarks;
- Faça simulações nas ferramentas disponíveis na corretora;
- Faça boas escolhas de aplicação com base nos seus estudos e análises profissionais das corretoras;
- Acompanhe o desempenho da sua carteira com base nos benchmarks.
Qual o melhor momento para fazer um benchmarking financeiro?
Bem, essa é uma resposta bem simples. Como você percebeu no passo a passo acima, o benchmarking nos investimentos pode ser constante. Ele acontece do momento da escolha de uma aplicação ao acompanhamento do seu desempenho, ou até mesmo no resgate (liquidez do investimento).
Viu como o benchmark é importante para seus investimentos? Em resumo ele é a referência, o objetivo-base. Por isso, é muito importante sempre acompanhar as dicas para entender todos os conceitos e ter mais informações para tomar boas decisões.
Então, se você quiser ver o seu dinheiro crescer é começar a investir hoje. Comece agora mesmo e acelere a realização dos seus sonhos. Se gostou do artigo, curta e compartilhe conhecimento. Gratidão por ler até aqui...
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