Educação financeira para crianças

Educação financeira para crianças

A importância da Educação Financeira para as crianças 

Sim, dinheiro! Não vamos ser hipócritas, ele é importante (se não fundamental) para nossa felicidade e qualidade de vida! 

Ao menos ajuda a gente a dar continuidade às tarefas do dia a dia, no usufruto da vida. Obviamente, o resto (sonhos e aspirações) são por nossa conta e risco. 

Acontece que muitos adultos que hoje estão endividados são fruto de uma geração que não falava sobre dinheiro em casa, assunto restrito a pais e economistas. 

Faltou-lhes uma educação financeira consistente, de entender que dinheiro faz parte da vida e que uma hora ou outra teriam que lidar com ele. A boa notícia é que esse cenário está mudando. 

A importância da Educação Financeira nas escolas 

A sociedade está cada vez mais consciente da importância de prover educação financeira nas escolas. A premissa básica para que isso aconteça é parar com "essa história de que dinheiro não é assunto de criança", como defende a pedagoga financeira Eliane Martins

Apesar da falta de conscientização financeira ainda ser um gargalo no Brasil, um projeto de lei foi criado em 2009 em prol da inclusão da disciplina "educação financeira" às aulas de matemática em escolas particulares públicas. 

Afinal, devemos ter em mente que as crianças são também consumidoras e precisam aprender a usar o dinheiro com inteligência. Nesse contexto, os pais e a escola são fundamentais na formação de cidadãos cientes de seu papel no desenvolvimento econômico e social do país. 

De acordo com uma pesquisa realizada por especialistas do Banco Mundial, as crianças com sólida educação financeira possuem mais facilidade de pensar no futuro e planejar suas economias. 

E as vantagens não param por aí: ao entrar em contato com o tema "dinheiro", os próprios professores também podem se aprofundar no assunto, fora que as crianças costumam repassar as informações aprendidas para os pais. 

A partir da relevância e destaque que o assunto "educação financeira" vem conquistando no país, o portal Edufin realizou o 1º Congresso Nacional de Educação Financeira nas Escolas - CONEFE em São Paulo. 

O evento teve como objetivo promover um debate sobre educação financeira ao questionar, analisar o cenário nacional e mundial, expor trabalhos já realizados, apresentar profissionais especializados no assunto e as principais instituições engajadas. 

E os pais, o que podem ensinar sobre dinheiro? 

Enquanto a disciplina não fizer parte da grade escolar de seu filho, saiba que medidas simples como dar uma mesada e levá-lo ao supermercado podem ajudar na educação financeira. 

A própria rotina diária permite muitas aulinhas de economia. Quer ver só? Ao fazer uma viagem em família por exemplo, fale sobre os custos, o quanto tiveram que trabalhar para tirar as merecidas férias. O mesmo vale para as compras no supermercado, procure fazer uma listinha anotando os produtos que estão em falta na despensa. Dessa forma, a ideia é que a criança aprenda a diferenciar desejo de necessidade na hora do consumo. 

Vale também adotar a mesada para ensiná-los a administrar o dinheiro. Recentemente, uma curiosa imagem contendo as "regras de mesada" fez grande sucesso nas mídias sociais, com cerca de 10 mil compartilhamentos. 

A foto mostrava os descontos na mesada sofridos pelos filhos a cada conduta de mau comportamento, como faltar á escola ou não escovar os dentes. Parece que a iniciativa do pai de Vitor e Giulia, o juiz do trabalho Vitor Yamada, recebeu aprovação por parte dos internautas. 

Educação financeira para crianças

Bons exemplos à parte, vale ressaltar que de nada adianta uma educação financeira impecável se os hábitos consumistas dos pais não forem repensados. 

Não dá para negar um brinquedo novo à criança se logo em seguida a mãe resolve aproveitar a liquidação de inverno torrando o cartão de crédito, não é mesmo! 

Em seu livro "10 Bons Conselhos de Meu Pai", o educador financeiro Gustavo Cerbasi ressalta a influência dos pais e familiares na maneira como os filhos passam a relacionar "dinheiro" às suas emoções, ao trabalho e à vida em geral quando adultos. 

Se seu filho for incentivado a depositar parte da mesada no porquinho e compreender desde cedo que tudo na vida tem seu preço, é bem provável que sua rotina financeira seja razoavelmente equilibrada ao longo da vida. 

Crianças no Mercado Financeiro pode? SIM! 

É comum que os pais se preocupem com o futuro dos filhos desde o nascimento, por isso muitos optam por guardar um montante por mês na famosa "caderneta de poupança", a fim de garantir o pagamento da faculdade, uma pós no exterior, um carro ou até mesmo uma casa própria. 

A verdade é que incluir as crianças no mundo das finanças vai muito além de guardar dinheiro pensando no futuro delas. Isso porque, nos dias de hoje, cada vez mais os pequenos estão ligados nesse universo. E você pode, e deve, ajudar introduzindo o assunto aos poucos e com exemplos simples. Confira algumas dicas a seguir! 

Fale sobre dinheiro 

Para começar, fale sobre o assunto abertamente, explique e deixe claro que tudo tem um custo e que nada cai do céu. Ajude-os a entender que tudo o que eles têm veio do seu esforço, por isso deve ser valorizado. A mesada por ser um meio de mostrar tudo isso para o seu filho na prática. 

Não perca dinheiro na poupança. Faça mais pelo futuro do seu filho! 

Você provavelmente já deve saber que existem opções disponíveis no mercado que são melhores, mais rentáveis e tão seguras quanto a poupança. Estamos falando dos investimentos em Renda Fixa, como LCI, LCA, CDB e o queridinho do momento, Tesouro Direto. 

Se você "guarda dinheiro" para o futuro do seu filho na poupança, pois pensa que ele não pode se cadastrar em uma corretora, temos um aviso: você está enganado! Pois é! Desde que a criança tenha CPF, você já pode abrir uma conta em uma corretora de investimentos, como a Rico por exemplo. 

Nesse caso - de investir pensando no futuro - a corretora possui diversas opções de longo prazo, com vencimento até em 2035! 

Explique sobre o mercado financeiro 

Se você investe em Renda Fixa ou opera no mercado de renda variável, por que não explicar mais para o seu filho sobre o assunto? Às vezes julgamos a capacidade das crianças de entenderem sobre assuntos "complexos", quando na verdade são capazes de entender tudo. 

A educação financeira é um longo caminho, mas como toda jornada, ela começa com o primeiro passo. Esse passo deve ser assumir um compromisso consigo mesmo e mudar a relação que tem com o dinheiro. 

Os princípios da educação financeira valem para o empreendedorismo e para diversas outras situações da vida e para o futuro dos seus filhos. Afinal, a educação financeira é uma área muito relacionado ao comportamento humano e sua relação com o dinheiro

Como é impossível voltar no tempo, ou até mesmo segurá-lo, o melhor momento para adotar uma boa educação financeira é hoje mesmo. A tranquilidade de ter tudo sob controle será imediata. 

Gratidão por ler até aqui... 

Implementação: 

Pai Rico, Pai Pobre para Jovens: O que a escola não ensina sobre dinheiro 

Você sente que a educação tradicional não tem nada a ver com a vida e que a escola não está preparando você para o mundo real? Se você respondeu "sim" a essas perguntas, então este livro foi feito para você! Quando criança, Robert Kiyosaki não foi um dos melhores alunos. Apesar de inteligente, ele aprendia de forma diferente daquela esperada pelos professores. Então, Robert encontrou um mentor que lhe ensinou muitas lições sobre dinheiro e investimentos - e teve tanto êxito que pôde se aposentar antes de chegar aos 50 anos. "Pai Rico, Pai Pobre para Jovens", mais um sucesso da série de best-sellers sobre dinheiro e investimentos, não se limita a contar a impressionante história de vida do autor, ele mostra como tomar decisões hoje - e começar a pensar com os ricos. Escrito em linguagem leve e direta, este livro potencializará seu sucesso pessoal, como falar a língua do dinheiro; os caminhos para o sucesso - incluindo "trabalhe para aprender, não para ganhar dinheiro". Boa leitura... 

Comentários